A
tectónica
de
placas
é
uma
teoria
passível
para a
localização
das
fontes
sismogénicas
bem
como
dos
principais
aparelhos
vulcânicos
ao
longo
das
fronteiras
de
placas, porém, uma
notável
exceção
diz
respeito
ao
vulcanismo
intra‐placa,
o
qual
é,
frequentemente,
responsável
pela
edificação
de
ilhas
oceânicas
e
conhecido
sob a
designação
de
“ponto
quente”
ou
hotspot
(T.
Wilson,
1963). Embora pouco comum (só 5% dos vulcões), há também vulcanismo no interior das placas tectônicas, não só nos bordos. Isso corre quando existe, no manto terrestre, um ponto quente (hot spot), local onde o magma se concentra e ascende até à superfície, se encontrar uma brecha para tanto
Para uma possível
explicação sobre os "pontos quentes", Jason
Morgan,
em
1971,
aprofundou no modelo de pluma mantélica -
proposta inicialmente por Tuzo
Wilson. De
acordo
com
o
modelo,
uma
pluma
mantélica
descreve
a
ascensão
canalizada
de
manto
promovida
pela
existência
de instabilidades
do
tipo
Rayleigh‐Taylor
geradas
no
manto
inferior
ou
na
interface
manto‐núcleo, ou seja, estruturas colunares ascendentes de
material sólido menos denso e viscoso que o material mantélico envolvente. Nessa situação, como a placa está se movendo, mas o ponto quente permanece fixo, aparecem na superfície da Terra vários vulcões ao longo de uma linha, que são cada qual mais jovem que o que lhe antecede, seguindo em um determinando rumo geográfico.
Exemplo desse tipo de vulcanismo são as ilhas vulcânicas do Havaí. Na imagem abaixo, pode-se ver como aquela área vulcânica forma uma faixa, com vulcões cada vez mais antigos, de Noroeste (5,1 milhões de anos) para Sudeste (400 mil anos ou menos), de acordo com a CPRM. A localização dos pontos quentes pode ter pouca ou nenhuma relação com as placas tectônicas, mas alguns cientistas acreditam que muitas dessas áreas marcam os antigos limites de placas.
Muito bom o blog, sou aluno do curso de geografia e o conteúdo está nos auxiliando muito em um trabalho...
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